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Aceitando os Ciclos e os Adeus da Vida

Aceitar os ciclos do crescer e do adeus é uma das maiores demonstrações de maturidade emocional. Crescer não é apenas sobre ganhar experiências, mas também sobre aprender a se despedir. A vida é feita de ciclos que começam e terminam, e a resistência a esse fluxo natural só traz sofrimento. Cada fase que vivemos, cada pessoa que encontramos, cada situação que enfrentamos tem um propósito em nossa jornada. Elas nos ensinam, nos moldam e, muitas vezes, nos preparam para o que vem a seguir.


O ato de dizer adeus pode ser doloroso, mas é também uma porta que se abre para novas possibilidades. Quando seguramos algo que precisa partir, nos prendemos ao passado e nos impedimos de seguir em frente. O adeus é uma forma de liberar o que já cumpriu seu papel, de deixar ir o que não faz mais sentido, o que já não nos alimenta. É um ato de coragem e de confiança na vida.


Crescer é aceitar que não podemos controlar tudo, que a impermanência faz parte da existência. É entender que algumas pessoas entram em nossas vidas para ficar apenas por um capítulo, enquanto outras permanecem para toda a história. E tudo bem. Cada despedida traz consigo uma lição, um crescimento. Quando aceitamos os ciclos do crescer e do adeus, aprendemos a viver o presente de maneira mais plena, a apreciar os momentos enquanto acontecem, sem a ansiedade de perder ou a angústia de segurar.


A beleza da vida está justamente nesse constante movimento. O que hoje nos parece uma perda pode se revelar, com o tempo, um espaço aberto para algo novo e inesperado. O crescimento acontece quando aprendemos a soltar, a confiar que a vida nos levará exatamente onde precisamos estar.


Aceitar esses ciclos é nos permitir ser livres. É dar a nós mesmos a oportunidade de recomeçar, de abrir espaço para novas experiências, novas pessoas, novos aprendizados. O adeus não é o fim, mas o começo de algo diferente. E, no final das contas, crescer é isso: aprender a dançar com a impermanência e a celebrar a beleza de cada ciclo que se encerra e de cada novo que se inicia.


Texto escrito pela Psicanalista Flora Dominguez ❤️


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©2022 por Flora Dominguez

e Celso Araújo

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