Dualidade
- Flora Dominguez
- 16 de jul. de 2023
- 1 min de leitura
Incontáveis vezes me rasguei, outras me remendei.
E mesmo assim, ainda sou um ser imperfeito.
Mas é na minha imperfeição que encontro a beleza,
A beleza de ser humano, de sentir, de amar.
Eu já chorei até secar as lágrimas,
Já ri até doer a barriga.
Já amei com toda a minha alma,
E já odiei com toda a minha força.
Mas é na dualidade que encontro o equilíbrio,
O equilíbrio necessário para seguir em frente.
Pois não há luz sem sombra,
Não há felicidade sem tristeza.
E assim vou seguindo meu caminho,
Com altos e baixos, acertos e erros.
Mas sempre buscando evoluir,
Sempre buscando me tornar uma versão melhor de mim mesma.
Pois no fim das contas, o que importa
Não são as cicatrizes ou os defeitos,
Mas sim a jornada que percorremos
E as lições que aprendemos ao longo do caminho.
Poesia escrita pela Psicanalista Flora Dominguez

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